Este é um espaço criado com carinho para que você possa acompanhar de perto as novidades do meu trabalho!
Aqui, compartilho atualizações sobre projetos em andamento, novos serviços, artigos e reflexões que desenvolvo ao longo da minha jornada como psicóloga.
Meu objetivo é manter esse canal sempre vivo, trazendo conteúdos que inspirem, informem e possam contribuir de alguma forma para o seu autoconhecimento e bem-estar.
Te convido a visitar essa página sempre que puder! Fique à vontade para explorar. Será um prazer ter você por aqui!
Esse trabalho nasceu ao final da minha Capacitação em Aconselhamento Psicológico de Inspiração Fenomenológico-Existencial e reflete um tema que pulsa profundamente em mim: o modo como escutamos, compreendemos e acolhemos a criança em sua existência própria.
No artigo, percorro uma reflexão sobre a construção social da infância e sobre como, hoje, vivemos um cenário de crescente diagnóstico e medicalização. Em meio a isso, defendo a importância de resgatar um olhar compreensivo, capaz de enxergar a criança para além de categorias e técnicas, uma escuta que acolhe seu ser-aí, sua forma singular de habitar o mundo.
A partir da perspectiva fenomenológico-existencial, apresento o aconselhamento infantil como um espaço vivo, onde o brincar se torna caminho de expressão, e onde vínculo, liberdade e epoché sustentam um encontro clínico mais autêntico e humano.
Foi uma experiência transformadora escrever sobre algo que também transforma minha prática todos os dias. 💛
O artigo foi publicado na Revista AMAzonica (LAPESAM/GMPEPPE/UFAM/CNPq).
Se quiser ler na íntegra, deixo o link aqui .
Você acorda cansadx. A mente nublada, o corpo pesado, mas ainda assim… levanta.
Engole seco, veste a roupa, enfrenta o transporte lotado e vai. Talvez o ambiente seja hostil, talvez só mais um dia igual aos outros. Mesmo assim, você continua. Porque precisa.
Ou melhor… porque está em precisão.
Há quem confunda os dois, mas há uma diferença sutil — e brutal.
Necessidade é quando algo falta.
Precisão é quando faltar não é mais uma opção.
É quando o corpo e a alma já não se perguntam “o que eu quero?”, mas sim “o que eu aguento?”.
No documentário PRECISÃO, trabalhadores em condições análogas à escravidão usam esse termo para nomear a urgência de sobreviver. Uma luta que ultrapassa o querer e se confunde com o dever de não morrer.
E talvez você não esteja tão distante dessa realidade.
Talvez a sua escravidão seja emocional, mental ou silenciosa.
Quantas vezes você se manteve em ambientes tóxicos, relações abusivas ou trabalhos que drenam sua energia… por precisão?
Como psicóloga, entendo que essa urgência ultrapassa o limite humano. É quando a sobrevivência vira o centro da existência — e a pessoa vai se apagando, em nome da conta paga, do medo de ser demitida, do dever de sustentar.
Isso é comum em ambientes profissionais precários: metas desumanas, jornadas abusivas, lideranças opressoras, ausência de vínculo e segurança.
E os sintomas surgem:
burnout
exaustão crônica
despersonalização
perda de sentido
ansiedade
Em quais áreas da sua vida você está por escolha…
…e em quais você permanece por pura precisão?
PRECISÃO não é só uma palavra.
É um alerta.
Você precisa continuar… ou precisa parar?
Psicóloga Letícia do Carmo
CRP 06/188268
Ele sempre foi o tipo que resolve tudo sozinho.
Aprendeu desde cedo que homem que é homem não chora.
Que sentir demais é fraqueza. Que desabafar é drama.
Então ele silenciou.
Silenciou quando perdeu alguém e disseram que “a vida é assim mesmo”.
Silenciou quando foi pai e ninguém perguntou como ele se sentia.
Silenciou quando quis pedir ajuda, mas teve medo de parecer “menos homem”.
E por fora, seguiu firme. Mas por dentro, um vazio crescia.
Um cansaço que não tem nome, uma angústia que ele mesmo não sabe explicar.
A solidão, essa velha companheira, passou a ser rotina.
Não porque ele escolheu estar só, mas porque o ensinaram a calar.
Esse silêncio não é ausência de dor.
É só uma dor abafada demais para ser ouvida.
E quando a dor não encontra palavras, ela encontra outros caminhos:
o corpo adoece, os vínculos se rompem, a vida perde cor.
Mas existe um outro caminho.
Existe um espaço onde ele pode ser só humano.
Onde ele pode dizer: “Eu não estou bem”, sem julgamento.
Onde a força não é medida por quanto ele aguenta calado, mas pela coragem de se mostrar.
Ser homem não precisa ser sinônimo de dureza.
Ser homem pode — e deve — incluir sentir, pedir ajuda, se escutar.
Porque todo mundo precisa de um lugar seguro pra existir inteiro.
Se você se reconhece nesse texto, saiba: você não está só.
E se você ama um homem que se cala demais, acolha. Convide-o a falar, a respirar, a existir sem tantas armaduras.
Na terapia, há espaço para o que foi engolido.
Há tempo para o que foi silenciado.
Há escuta para o que nunca foi dito.
Psicóloga Letícia do Carmo
CRP: 06/188268
Comecei o ano de 2025 com uma conquista muito especial: a publicação do meu artigo na revista AMAzonica, LAPESAM/GMPEPPE/UFAM/CNPq, a convite do meu supervisor, Dr. Ewerton Helder.
Neste trabalho, compartilho a experiência do atendimento a uma criança de 3 anos com sintomas de constipação de origem emocional, explorando essa vivência sob a perspectiva fenomenológica. Foi um caso desafiador e profundamente enriquecedor, que ampliou minha compreensão sobre o sofrimento infantil e a importância de um olhar sensível para a subjetividade da criança.
Se esse tema ressoa em você, te convido a ler o artigo na íntegra e mergulhar nessa reflexão comigo!
Em outubro de 2024, tive a alegria de conduzir a Vivência Terapêutica Amor-próprio – Como você ama a si mesma?, um encontro especial criado para reunir mulheres em um ambiente acolhedor e seguro, onde pudessem se reconectar consigo mesmas e fortalecer o amor próprio.
Através de recursos expressivos, momentos de reflexão em grupo e uma escuta sensível e atenta, essa vivência proporcionou um espaço de troca, autodescoberta e fortalecimento emocional. Cada participante teve a oportunidade de olhar para si com mais gentileza, ressignificar histórias e fortalecer o vínculo consigo mesma e com outras mulheres.
✨ Essa experiência acontece de tempos em tempos, de forma esporádica, sempre com o mesmo propósito: promover um encontro genuíno com você mesma. Se esse chamado ressoa em você, fique atenta às próximas edições!
💌 Quer saber quando será a próxima vivência? Me acompanhe na rede social ou entre em contato para mais informações! Será um prazer ter você nessa jornada.